segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Eu
disfarço muito e quase ninguém percebe. Tem um monte de gente por aí
que acha que me conhece o suficiente. Outros tantos acham que sabem o
bastante sobre a minha vida. Entra no meu mundinho quem eu deixo. Acho
que a gente não deve escancarar a vida, tem coisa que é só nossa e de
mais ninguém. Quanto mais a gente dá liberdade para os outros mais eles
se sentem no direito de se intrometer e meter o bedelho. Não gosto,
pois da minha vida cuido eu.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
- Boa noite - disse o principezinho.
- Boa noite - respondeu a serpente.
- Em que planeta me encontro? - perguntou o príncipe.
- Na Terra, na África - respondeu a serpente.
- Ah!… E não há ninguém na Terra?
- Aqui é o deserto. Não há ninguém nos desertos. A Terra é grande - disse a serpente.
O pequeno príncipe sentou-se numa pedra e ergeu os olhos para o céu:
-
As estrelas são todas iluminadas… Será que elas brilham para que cada
um possa um dia encontrar a sua? Olha o meu planeta. Está bem em cima de
nós… Mas como ele está longe!
- Teu planeta é belo - disse a serpente. - Que vens fazer aqui?
- Tenho problemas com uma flor - disse o príncipe.
- Ah! - exclamou a serpente.
O Pequeno Principe
E se calaram.
- Onde estão os homens? - tornou a perguntar o príncipe. - A gente se sente um pouco só no deserto.
- Entre os homens a gente também se sente só - disse a serpente.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
A
gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a
bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço
com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa
bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde
aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe.
Que tá curto, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do
quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que
ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso
pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa
mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem
mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é
como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço,
tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí
querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
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