Depois que eu me apaixonei de verdade, e não deu muito certo, então eu não consigo mais… Eu
fico esperando, putz, eu quero sentir aquilo de novo, mas aí, se
começa, se o coração bate mais rápido: “Ah, eu não sei se quero isso,
não”. Eu acreditei durante muito tempo em amor romântico. Hoje em
dia, eu não acredito em amor romântico, não. Eu acredito em respeito e
amizade. De repente, sexo e tudo. Ou, então, expressão física. Mas
é assim: respeito e amizade. Porque paixão, essa coisa de amor
romântico mesmo, acho que traz muito sofrimento e sempre acaba. Você
sofre, você fica pensando na pessoa, você não funciona direito. Ao
mesmo tempo em que você descobre muitas coisas boas em você — não sei,
pelo menos comigo acontece isso —, eu descubro sempre as invejas, certos
ciúmes, uma certa possessividade, no meu caso, muito machista. E isso
incomoda. Eu sou ciumento, possessivo, italianão. Eu acho que o amor verdadeiro não passa por isso, não.
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